ABSTRACT
OBJETIVOS: Apresentar uma atualização da situação da poliomielite no mundo, número de casos anuais, regiões mais atingidas pela doença, vacinas disponíveis na atualidade, seus riscos e benefícios, utilização da vacina monovalente, riscos da disseminação de um vírus mutante na comunidade, progressos que têm sido realizados em termos de erradicação mundial e as propostas da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesse período de transição entre a erradicação global e o período pós-erradicação. FONTE DE DADOS: Foram consultadas bases de dados no período de 1955 a 2005 em MEDLINE, LILACS, The Web, Doctor's Guide; site da OMS e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e livro-texto. SíNTESE DOS DADOS: Em 1988, a OMS estabeleceu como meta a erradicação da doença e a interrupção da transmissão do vírus selvagem globalmente. Desde então, houve um dramático impacto no declínio da doença, embora em 2005 ainda existam alguns países considerados endêmicos e outros onde a pólio retornou, por conta de vírus importados. As vacinas utilizadas no mundo são as clássicas tOPV e IPV e, dentro desse processo de erradicação, o uso de vacinas mOPV tem sido estimulado nos locais em que circula apenas um tipo de poliovírus. Entretanto, as vacinas OPV, além de disseminarem o vírus na comunidade, podem causar paralisias por reversão do processo de neurovirulência. CONCLUSÕES:Para um mundo livre da doença poliomielite, será preciso retirar o vírus de circulação, o que só será possível se a vacina OPV for descontinuada, conforme propostas da OMS para esse período de transição e para a era pós-erradicação.
Subject(s)
Humans , Poliomyelitis/prevention & control , Poliovirus Vaccine, Inactivated/administration & dosage , Immunization Schedule , Poliomyelitis/immunologyABSTRACT
O trabalho procede a uma revisão de conceito, etioepidemiologia, fisiopatologia, quadro clínico, complicações, síndromes associadas ao vírus Epstein-Barr, diagnósticos laboratorial e diferencial e tratamento da mononucleose infecciosa, tecendo considerações sobre a profilaxia da moléstia e a imunologia do vírus Epstein-Barr.
Subject(s)
Humans , Herpesvirus 4, Human , Infectious Mononucleosis , Burkitt Lymphoma , Infectious Mononucleosis , SyndromeSubject(s)
Humans , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Child , Adolescent , Adult , Aged , Middle Aged , Child, Preschool , Vaccines/administration & dosage , Vaccines/immunology , Vaccines/therapeutic use , Immunization , Immunization Programs , Vaccination , HomeopathySubject(s)
Humans , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Adolescent , Adult , Cytomegalovirus , Infections/complicationsSubject(s)
Humans , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Antiviral Agents , Pediatrics , Communicable Diseases , Ribavirin , Vidarabine/therapeutic use , Acyclovir/therapeutic use , Amantadine/therapeutic use , Ganciclovir/therapeutic use , Trifluridine/therapeutic use , Foscarnet/therapeutic use , Anti-HIV Agents/therapeutic use , Idoxuridine/therapeutic use , Nucleosides/therapeutic useSubject(s)
Humans , Animals , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Pediatrics , Communicable Diseases , Virus Diseases , Mycoses , Parasitic Diseases , Bacterial InfectionsSubject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Bordetella Infections , Gram-Negative Bacterial Infections , Pediatrics , Respiratory Tract Infections , Whooping Cough , Immunity , Whooping Cough/complications , Whooping Cough/diagnosis , Whooping Cough/epidemiology , Whooping Cough/etiology , Whooping Cough/pathology , Whooping Cough/therapyABSTRACT
É uma doença diarréica aguda infecciosa mundialmente distribuída, causada por um bacilo gram-negativo da família das enterobactérias, transmitido por contato inter-humano, por água e alimentos contaminados, causando diarréia mucopiossanguinolenta, associada à febre, cólicas abdominais, urgência e tenesmo retal. O diagnóstico é baseado na história clínica e exame físico, sendo confirmado principalmente pela coprocultura e, mais raramente, pela hemocultura. Outros exames inespecíficos podem ser usados, como o hemograma e a análise do mucofecal. A sorologia e o PCR podem ser úteis, porém nem sempre facilmente disponíveis. O tratamento visa a correçÝo dos distúrbios hidroeletrolíticos já que a shiguelose costuma ser autolimitada, sendo porém, eventualmente necessário o uso de antimicrobianos. Quando a shiguela isolada se mostra sensível à ampicilina, esta droga tem sido utilizada como primeira escolha; entretanto, nÝo se isolando o agente causal, o sulfametoxazoltrimethopim pode ser indicado. atualmente, os melhores resultados (e com baixos ídices de resistência) têm sido obtidos com o uso das quinolonas, devendo, porém, ser usadas com critério devido ao aparecimento de cepas multirresistentes.